Procura da felicidade.
««Ora, nem a felicidade, nem o seu contínuo estado de emoções são concebíveis; jamais semelhante continuidade é realizável. Todos nós, quem quer que sejamos, vivemos numa permanente oscilação de sentimentos em que a diferença entre emoções dependente da relação entre elas. A emoção produz-se mediante uma mudança de situações: somos felizes quando deixamos de receber o fluxo de emoções desagradáveis e somos infelizes no momento contrário. Quer dizer: não há felicidade sem o seu oposto infelicidade: as emoções são relativas. Há sim um mito de ilusão permanente em que a espécie humana caiu: a procura da felicidade.»
Nadir Afonso. Manifesto,o tempo não existe.
Curitiba, Pintura de Nadir Afonso.